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Pessoas bem sucedidas procuram soluções quando encontram um problema pela frente. Não perdem tempo se queixando, porque vêem os problemas como oportunidades de se superarem. Assim, as pessoas bem sucedidas são, normalmente, aquelas que acham soluções - enquanto o resto se queixa.

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sábado, 7 de maio de 2011

Apresentação da minha monografia


Final de curso na faculdade é uma correria total, várias noites sem dormir, finais de semana em casa fazendo trabalho e a tão temida monografia, mas quando chega no final, temos uma grande recompensa, nosso diploma e a sensação de dever cumprido. Foi o que aconteceu comigo, semana passada foi a apresentação da minha monografia, o tema  foi  "A transição do Profissional ativo para a Aposentadoria", escolhi fazer a apresentação em banner e compartilho essa grande momento com vocês. Agora falta pouco para poder ser uma psicóloga, e esse momento não tem preço.




Segue um breve resumo da minha monografia:

Introdução

Este projeto trata de uma pesquisa sobre o processo de transição do profissional ativo para a aposentadoria. Durante muito tempo falar de aposentadoria era fazer com que o indivíduo se projetasse para uma posição de mero espectador da sociedade, estar “inativo”, o que acabava afetando a auto-estima do mesmo. O trabalho é a principal atividade do homem, significa ter uma identidade para o  mundo, pois faz diferença a participação do indivíduo nas trocas sociais. A partir do momento que este cidadão rompe com esta rotina a sensação que ele tem é a de que o chão desapareceu sob seus pés.

    Objetivos: 

Verificar quais os fatores físicos e psicológicos que predominam no processo de transição de um profissional ativo para a aposentadoria. Constatar como é enfrentado esse processo de transição e quais os impactos positivos e negativos em sua saúde física e mental, desencadeados na vida social, frequentemente associados com a aposentadoria.

      O trabalho e a aposentadoria:

 De acordo com Santos (1990), a ruptura do elo de trabalho para a aposentadoria desencadeará transformações na vida dos sujeitos. O trabalho pode representar, por um lado, uma realização em si mesmo, a fonte de criatividade; porém, ele pode ser sinônimo de limitação, fadiga, alienação da pessoa.
Antunes (2005) enfatiza a importância do trabalho na construção do ser social.  O trabalho é a principal atividade do homem, o mesmo busca realizações a partir dessa produção cotidiana, adquiri experiências no contado com outro, esse contado contribuirá para a formação de sua identidade social.
A aposentadoria é uma fase que provoca mudanças e pode ser um evento desencadeador de ansiedade e ameaçador do equilíbrio psicológico do indivíduo.  Podendo ser também um evento positivo e de liberdade, dependendo do contexto pelo qual o trabalho representa na vida de cada indivíduo. 
      Segundo Santos (1990), a aposentadoria representa um momento no qual o sujeito deve repensar e redefinir sua vida, ao mesmo tempo em que deve assumir sua velhice e o estigma de ser “inativo”.
   Podem existir várias significados para aposentadoria, isso vai depender de como o profissional, exerceu sua carreira durante toda sua trajetória profissional. Moscovici (2000) afirma que podem existir dois cenários distintos no final de carreira: o primeiro diz respeito a um sujeito satisfeito com os resultados profissionais alcançados até o momento, porém há uma preocupação com o pouco tempo que sobra para alcançar mais, levando a pensar na aposentadoria como algo limitador e desagradável. O outro diz respeito a um profissional que considerava o seu trabalho seguro e estável, e com a chegada da aposentadoria, faz uma avaliação da sua carreira. Percebe que não era esta a vida desejada, porém acha que não há mais tempo para mudar. Esse sentimento pode levar a uma crise existencial e em alguns casos até mesmo à depressão.

       Metodologia:

 Para atender esse estudo em que foi sendo desenvolvido esse apanhado foi utilizado nos procedimentos metodológicos um conjunto de técnicas para avaliação dos pontos critérios que se quis na obtenção dos meios e fins dessa pesquisa.  Participaram desta pesquisa cinco funcionários (as), de classe média, ainda em atividade profissional, com idades entre 45 a 65 anos em fase de transição para a aposentadoria. A coleta foi realizada através de entrevista semi-estruturada onde os sujeitos responderam um questionário com 10 perguntas.

   Considerações Finais:

 Diante dessa análise, podemos abrir um leque de discussões a respeito de uma transição cotidiana que passa tão pobre de atenção e que termina por gerar uma série de estigmas falsos a respeito dessa nova fase da vida, que deveria ser vivenciada de forma tranqüila e atingindo o objetivo central de descanso por uma vida inteira dedicada ao trabalho.
Segundo o trabalho descrito podemos confirmar muitos aspectos da hipótese apresentada, pois concluímos perante as entrevistas realizadas que todos esperam aspectos positivos e negativos nesse processo e observamos que nenhum se encontrava preparado para essa transição e criam expectativas de acordo com sua condição psicológica atual. A ansiedade para esta nova etapa é comum, como citado antes pelos autores de referência nesse estudo, isso foi facilmente percebido pelo que foi dito pelos entrevistados quando relatam suas perspectivas para a aposentadoria. Mostraram-se despreparados e temerosos com relação à ociosidade na sua maioria.
Além de regular a organização social e satisfazer necessidades de sobrevivência, o trabalho, na perspectiva psicológica, é uma categoria central para o desenvolvimento do autoconceito (Zanelli, 1996). Isto sugere que a perda do papel profissional na aposentadoria pode resultar em sentimentos de perda ou danificação de partes do self.
No plano ideal, a aposentadoria representa a abertura para novas possibilidades de vida. A maior disponibilidade de tempo pode ser ocupada pelo idoso no desempenho de atividades de lazer. Até então impedidas pelo desempenho de sua vida profissional. Enriquecer-se-iam, desta maneira, sua experiência de vida e seu círculo de amizades. Igualmente, este pode ser um tempo de maior cuidado corporal, capaz de enfrentar, não só o processo de envelhecimento, como de fazer frente às novas atividades. Contudo, ainda permanecem obstáculos para o aproveitamento pleno daquele período que se convencionou chamar de “melhor idade”.
Sugerimos que a partir desta análise haja o interesse de outros estudiosos para esse tema tão importante que é observar os aspectos relacionados a transição para a aposentadoria, com a finalidade de enriquecer o conhecimento desse fenômeno e buscar maiores sugestões para a melhoria da condição dessa passagem de trabalhador para aposentado.

Referencias bibliográficas:

ANTUNES, R. (2005). Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho (7ª ed.).São Paulo: Boitempo.
LEÓN, Letícia; GUIMARÃES, Lidiana; GRUBITS, Santos. Pensando na qualidade de vida ao aposentar. In: LEÓN, Letícia; GUIMARÃES, Lidiana; GRUBITS, Santos. (Orgs). Saúde Mental e Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. p.108-129.
SANTOS, Maria de Fátima dos Santos. Identidade e Aposentadoria. São Paulo: EPU, 1990.
ZANELLI, J.C., Silva, N. Programa de Preparação para a aposentadoria. Florianópolis: Insular, 1996.

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